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Biografia

Texto: Arthur Migotto

Oriundo de Gladsbeck, Alemanha, nasce em novembro de 1980 o Grave Digger - aquela que seria uma das maiores potências do tão conceituado heavy metal germânico, ao lado de bandas como Scorpions, Accept, Running Wild, Helloween, Sinner, Warlock e Rage.

Após algumas formações, o grupo formado por Chris Boltendahl (vocal), Peter Masson (guitarra), Willi Lackman (baixo) e Albert Eckert (bateria) se encontrou confiante o suficiente para em 1983 gravar a música Violence para a coletânea Rock From Hell, e devido à ótima repercursão, registrar logo em seguida o seu debut, entitulado Heavy Metal Breakdown, lançado em 1984 pela Noise Records.

Devido ao grande sucesso alcançado por seu primeiro trabalho, o Grave Digger lançou ainda em 1984 um EP chamado Shoot Her Down. Willi Lackman abandona o posto de baixista, e em 1985 o gupo lança seu segundo trabalho, entitulado Witch Hunter, já com C.F. Brank no baixo, e que além das excelentes composições trazia ainda um cover para a música Schools Out, de Alice Cooper.

Apesar de todo o sucesso dos discos anteriores, em 1986 o conjunto lança seu terceiro álbum - War Games - que infelizmente não alcançou o número de vendas esperado. O Grave Digger sofre então algumas mudanças de formação com a entrada do guitarrista Uwe Lulis no lugar de Peter Masson, entretanto o pior ainda estava por vir. Sob pressão da gravadora, o grupo muda o nome para Digger, adota um visual mais glam e lança em 1987 um disco mais "acessível", chamado Stronger Than Ever (que mesmo possuindo uma tendência comercial, ainda apresentava belos temas metálicos). O resultado foi uma grande revolta por parte dos fãs, e consequentemente o fim do conjunto.

Passados 6 anos (mais exatamente em 1991), o vocalista Chris Boltendahl resolve chamar Uwe Lulis, Tomi Göttlich (baixo) e Jörg Michael (bateria) para gravar a demo Return of the Reaper, anunciando o que seria uma volta triunfal do Grave Digger. O grupo assina um contrato com a GUN/BMG, e lança em 1993 o muito bem sucedido The Reaper seguido pelo EP Symphony of Death. Em 1994 a Noise Records aproveita o embalo do ressurgimento do grupo para lançar uma coletânea - Best of the Eighties.

Em 1995 Frank Ullrich assume o lugar na bateria para que a banda pudesse lançar o pesadíssimo Heart of Darkness, reafirmando de vez o grupo na cena metálica mundial. Entretanto Frank permaneceu pouco na banda, e logo cedeu espaço para Stefan Arnold (ex-Capricorn), que permanece até hoje. Com essa formação o Grave Digger inicia uma nova fase em sua carreira - a dos discos com temáticas épicas - e o faz em grande estilo com o excelente Tunes of War, que combinou o clima das guerras da Escócia com músicas que se tornaram verdadeiros clássicos da banda.

 

Deste disco foi utilizada a música "Rebellion" para um vídeo-clip muitíssimo bem sucedido, produzido por Andreas Marshall, responsável por algumas artes de capa do conjunto. Em 1997 o Grave Digger se apresenta pela primeira vez em solo brasileiro, em uma turnê junto ao Rage. Ainda este ano é lançado o EP The Dark Of The Sun, que ganhou uma prensagem em formato picture disc, e um quinto elemento é adicionado ao grupo: o tecladista Hans Peter Katzenburg, que logo começa a aparecer no show vestido como The Reaper.

Em 1998 é a vez do baixista Tomi Göttlich deixar a banda, e o próximo músico a fazer parte do Grave Digger é Jens Becker, ex-Running Wild e X-Wild. Em seguida é lançado o petardo Knights of the Cross, álbum que conta a visão de Chris Boltendahl a respeito das cruzadas e da Ordem dos Tempários.

O próximo tema épico a ser utilizado pelo grupo são as lendas à volta de Rei Arthur e a Távola Redonda, e fatos antigos ligados a lendas inglesas, no álbum lançado em 1999 com o nome de Excalibur - álbum esse que marca a saída histórica do guitarrista Uwe Lulis, logo após a comemoração de 20 anos do grupo. Para seu lugar foi chamado Manni Schmidt, ex-guitarrista do Rage, e em 2001 é lançado o sombrio The Grave Digger, com temas inspirados nas obras do escritor Edgar Allan Poe. Muitos fãs torceram o nariz, e alguns chegam a criticar os álbuns posteriores pela ausência de Lulis.

 

É verdade que o timbre de guitarra característico até então havia mudado, bem como um pouco da pegada, mas justiça seja feita, se havia algum guitarrista com qualidades suficientes para entrar em seu lugar, esse guitarrista era Manni, e Boltendahl acertou em cheio em chamá-lo. Seu feeling e precisão são impressionantes, os timbres escolhidos são absolutamente orgânicos e pesados, e os seus riffs magistrais, e o resultado é que a banda não desceu um só degrau com a troca realizada.

Após apresentações em grandes festivais, que resultaram no disco ao vivo Tunes of Wacken (2002) gravado no conhecido Wacken Open Air e recheado de sucessos, o Grave Digger lança em 2003 o álbum Rheingold, novamente uma peça épica baseada na obra O Anel dos Nibelungos - do compositor alemão Richard Wagner. Durante turnê deste álbum o grupo se apresenta pela segunda vez no Brasil, desta vez para um público mais numeroso e muito mais empolgado, selando a paixão da banda por nosso país. Ainda em 2003 ano a banda grava a música No Quarter para um álbum de tributo ao lendário Led Zeppelin, lançado com o nome The Music Remains The Same, pela Locomotive Records.

Em 2005 Grave Digger lança um novo álbum, e que agora apresenta a visão de Chris Boltendahl a respeito da tristeza das últimas horas de Jesus Cristo e a vida numa terra cheia de ódio e traição. Uma nova turnê é convocada, e para comemorar os 25 anos de banda foi escolhido nada menos do que o palco do DirecTV Music Hall, em São Paulo - SP, para a gravações da grande festa de aniversário. E o Grave Digger não fez feio, apresentou um set-list matador, em uma apresentação longa e para um público ensurdecedor, registrando tudo para o breve lançamento de um DVD ao vivo no Brasil. Uma noite memorável!

Outubro de 2005, o lançamento de uma gravação de DVD ao vivo do The Last Supper Tour em um show em São Paulo intitulado, "25 to Live", comemora o 25º aniversário da banda.

No início de 2006, Grave Digger assinou um contrato com a gravadora espanhola Locomotive Records. O "Yesterday" single foi lançado em 29 de setembro, incluindo uma versão regravada da faixa-título. Como um bônus especial, um DVD ao vivo também foi incluído.

12 de janeiro de 2007, lançamento do "Liberty or death" e mais tarde naquele ano, Grave Digger toca no lendário Wacken Open Air. 

Em outubro, um novo membro se juntou a família Grave Digger. Thilo Hermann (ex-Running Wild) se tornou o segundo guitarrista.

Depois de terminar o processo de composição para o novo álbum da banda, Grave Digger entrou principal estúdio em Munster para gravar as novas músicas sob a poderosa orientação dos irmãos Resetti. Grave Digger também se dividiu com Locomotive, abrindo caminho para um contrato de gravação em todo o mundo com a Napalm Records.

"Ballads of a Hangman" foi lançado no verão de 2009 e tomou o topo das paradas. Além de entrar nos primeiros lugares nas paradas da Áustria e Suíça, que alcançou o número 31 nas paradas alemãs.

A imprensa ficou mais do que impressionada com o novo álbum, regando a banda com excelentes comentários e um muitos artigos de fundo. Alimentada por o feedback tremendo, eles embarcaram em uma extensa turnê, também fazendo shows selecionados em vários festivais europeus. Após o seu regresso, Grave Digger fizeram uma pequena pausa, antes de começar a escrever novas canções para seu próximo álbum.

Devido às diferenças pessoais e musicais, os dois guitarristas Thilo Hermann e Manni Schmidt deixaram a banda, antes de entrar no estúdio. Axel Ritt assumiu todos os direitos de guitarra e trouxe uma nova energia e entusiasmo para a banda. Com um novo membro, Grave Digger entrou principal estúdio em Senden para gravar "The Clans Will Rise Again".

Com os meros primeiras notas da introdução, os fãs do Grave Digger sabiam que sua banda favorita voltou e desta vez ao som majestoso de gaitas de foles estilisticamente estabelecida a direção do mais recente álbum da instituição power metal alemã. 

"O Clans Will Rise Again" é um trabalho formidável e compacto, em que nenhuma canção supera a outra. No entanto, faixas como "Paid in Blood"ou "Hammer of the Scots", sem dúvida, agarrou os metalhead mais exigentes com sua mistura imcomparável de riffs de heavy metal, dirigindo contrabaixo e refrões pegajosos. 

Fãs vestindo kilt como no clip "Highland Farewell" que com as gaitas de foles assumiram um papel de liderança e deu o seu toque único. mais recente adição a sepultura de Digger, o guitarrista Axel Ritt, rejuvenesceu a banda que gira em torno lendário frontman e cena grande de Chris Boltendahl, e forneceu-lhes um trampolim fresco e carregado em energia a partir do qual eles lançaram este ataque Power Metal. 

A Escocia fornece ao Grave Digger muita inspiração lírica, que vão desde a sua pura mística ao seu povo orgulhoso. Ele também lhes permitiu voltar mais uma vez para os dias de glória "Tunes of War", um álbum que visitou a história da Escócia. "O Clans Will Rise Again" apresentou uma banda que conseguiu marcar o seu 30º aniversário com mais um marco musical.

Após o lançamento de "The Clans Will Rise Again", a banda preparou para o seu próximo concerto Wacken und comemorou as inúmeras entradas de seu mais recente álbum. O Wacken Open Air estava se aproximando rápido e os fãs sentiram que algo mágico iria acontecer. A esperança deles não foi desilusão por qualquer conta.

Para marcar o seu 30º aniversário, Grave Digger convidou muitos convidados em seu palco no Wacken Open Air 2010 para participar da celebração. A reação incrível dos fãs ea química excepcional dos envolvidos levou à um pacote fantástico "The Ballad of Mary" eo DVD “THE CLANS ARE STILL MARCHING” captam a energia desta noite única. O DVD contém o show completo e também os bastidores desta gravação, entrevistas, o vídeo de "Highland Farewell" e respectiva "Making of ...", bem como todas as faixas ao vivo em CD. Esta gravação acolheu Hansi Kürsch (Blind Guardian) e a Metal Queen Doro como convidados especiais que ajudaram a elevar canções clássicas a um nível completamente novo.

A banda descansr sobre os louros e embarcou em uma extensa turnê pela Europa e apresentou seus fãs músicas novas e clássicos. Após o final da turnê, Grave Digger começou de composição do seu novo álbum. Como um aperitivo, a banda lançou o "Home at Last".
O antecessor aclamado "The Clans Will Rise Again" foi dedicado à enorme mís
tica e as pessoas orgulhosas da Escócia, mas em seu último álbum, GRAVE DIGGER entra no reino do lendário grego antigo e seus deuses e criaturas. 

As letras de "Clash of the Gods" prestar homenagem ao lendário Medusa, Odysseus, Hades e Kerberos entre outros. Estes contos são revestidos em composições Power Metal varrendo cheias de riffs poderosos e refrões pegajosos. As canções vão desde faixas contrabaixo rápidas e condução, composições meados ritmo hino até baladas Power Metal estimulantes e simplesmente bonitas. 

Coroado pelos vocais carismáticos de Chris Boltendahl, o novo álbum oferece tudo o que um verdadeiro coração desejos Metal! A magnífica obra de arte fornece os últimos retoques e, juntamente com as composições, traz as figuras lendárias do grego antigo para a vida. "Clash of the Gods" é uma obra compacta e energia impulsionada inacreditável e irá conceder GRAVE DIGGER-se uma recepção calorosa no panteão dos deuses!

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